A entrada em funcionamento de um novo edifício dedicado à logística industrial, em abril deste ano, marca a atividade do segundo trimestre deste ano do Mercado Abastecedor da Região de Braga (MARB), de acordo com o Relatório de Execução Orçamental agora aprovado.
O documento sublinha que o novo espaço – concessionado à “Rangel Logistic Solutions”, para operar com a “Bosch” – regista «um impacto significativamente positivo, quer no volume de negócios, quer na dinâmica do Mercado».
Nas restantes edificações – refere o REO relativo ao segundo trimestre – a taxa de ocupação manteve-se em linha com a registada no final de 2018. «Comparativamente a igual período do ano passado, situa-se em linha na generalidade dos espaços, sendo apenas de referir uma ocupação ligeiramente acima nos escritórios do Pavilhão de Grandes e Médios Grossistas e abaixo na ocupação dos espaços vedados do Pavilhão Misto», pode ler-se.
Neste segundo trimestre, o EBITDA do MARB ascendeu a 228,6 milhares de euros, situando-se acima do trimestre homólogo de 2018 e do planeado para o período em referência, respetivamente em 107,7 milhares de euros (+89,1%) e 13,3 milhares de euros (+6,2%), maioritariamente impactado pela evolução favorável nos rendimentos operacionais, que cresceram 89,8 milhares de euros (+29,1%) por força do início de atividade do novo pavilhão dedicado à logística industrial.
O EBIT, por seu turno, ascendeu a 169,1 milhares de euros, registando igualmente um desvio favorável face ao segundo trimestre de 2018 e ao planeado para este segundo trimestre de 2019, respetivamente 65,1 milhares de euros (+62,6%) e 5,6 milhares de euros (+3,4%).
A empresa gestora do Mercado bracarense apresenta, assim, margens operacionais positivas de 57% e 37%, respetivamente ao nível do EBITDA e do EBIT, que compara com 39% e 33% no período homólogo do ano anterior.
Quanto aos encargos financeiros, ascenderam a 21,3 milhares de euros, representando um aumento de 18,1 milhares (+565%) face ao período homólogo de 2018 e um desvio favorável de 13,1 milhares de euros (-38%) face ao PAO2T19, isto em virtude de não ter sido contemplado, em sede de orçamento, a capitalização de juros de financiamento para construção do novo edifício durante o período da execução.
O resultado líquido ascendeu, desta forma, a 123,6 milhares de euros, situando-se acima do período homólogo do ano anterior e do PAO2T19, respetivamente em 39,6 milhares de euros (+47,1%) e 19,8 milhares de euros (+19,1%).
De acordo com o Relatório de Execução Orçamental relativo a este segundo trimestre de 2019, os rendimentos operacionais do MARB ascenderam a 398,4 milhares de euros, situando-se praticamente em linha com o planeado (+0,6 m€) e acima do segundo trimestre do ano passado em 89,8 milhares de euros (+29,1%), na sequência da entrada em funcionamento do novo pavilhão.
Os rendimentos representativos do “core business”, as taxas de utilização, com um peso relativo na estrutura dos rendimentos operacionais de 90%, ascenderam a 357,2 milhares de euros, situando-se em linha com o planeado e acima do período homólogo de 2018, em 87,6 milhares de euros (+32,5%), sendo o desvio face ao ano anterior justificado essencialmente pela ocupação do novo edifício (84,2 m€).